sexta-feira, 29 de agosto de 2008

o mundo...

o mundo?....o mundo meu caro...é isso aí...um espetáculo sem se nunca fechar as cortinas....um bombardeio sem nunca mostrar-se as armas....e as horas transbordam-se sem nunca deixar qualquer vestígio...qualquer gota..qualquer minuto...

quinta-feira, 8 de maio de 2008

o meu tempo

Ai tempo...não há tempo pra isso, não há tempo pra aquilo
e eu aqui..sentada ao sol
matando o tempo...

terça-feira, 18 de março de 2008

Poemas Soltos...

Não sei escrever, nunca soube.
Nunca pensei nisso porque não podia... só os poetas podem!
Não! Não quero ser poeta, não gosto de sofrer, por isso não escrevo poesia,
Ela iria me prender e eu nunca saberia.
Mas eu quero escrever, meu pensamento explodiria se não o fizesse
Escrevo para ele!
Por que nunca fiz isso antes?

Impossibilidades...

Impossibilidades mil dentro de uma liberdade oferecida à prazo!
Sou moldada pelo outro de começo a fim
Ando impregnada das façanhas do mundo
Cadê o outro lado?
Onde está o não dito?
Me diga o que isso não diz!
Não me venha com criatividade
Dane-se o personalizado!!!
Não quero, já disse que não quero nada customizado
Quero apenas renascer pelo lado outro que não este.

Se quando...

Se quando me olho no espelho reflito
Reflete -se em mim os pensamentos alheios
De um modo que ainda não me veio
Se por essas e outras tropeço e depois, só
Depois é que me vem essa idéia que me faz
Ser eu.

Enquanto descanso...

Enquanto descanso
Canso de pensar
O que ainda esta por vir
Para quê? Uns hão de perguntar
Se o que vier não é possível
Apreender.

Quando choro...

Quando choro, não choro por mim,
Não choro porque não sei entender,
Mas choro por aquele outro que não eu.
Choro pela minha ignorância,
Pela minha imobilidade diante do mundo
E este lá...sofrendo

Não choro pela hipocrisia dos meus problemas!
Hoje chorei!

Como?

Como? Sonhando, criando, agindo, caindo, chorando,
se lamentando, não! Isso não!
Se entendendo e não entendendo os outros.
Quando? Agora, de onde estou e com o que tenho
O quê? Minha vida, meus sonhos, anseios, desejos, meus projetos
Por quê? Para viver, para rir, para sobreviver, para chorar, para fazer.

Eu e meus eus...

Dentro dos variados eus que sou
Não consegui
Não consigo concordar!
Não há como alcançar!
Pela manhã acordo aos poucos,
Cada um de mim a seu tempo
Mas eu mesma continuo dormindo!

Antes de nascer...

Antes de nascer, eu sentei para pensar porque viria.
Não achei resposta e cá estou eu,
Posta em deslocamento.
Ainda não entendo (não é preciso!) mas
As palavras que moldam o meu pensamento,
Me enquadram neste mundo sem lugar
Tento fugir (e consigo!)
Mas ainda não aprendi a linguagem que meu pensamento diz.
Vim porque vim e,
Estando aqui posso mudar meu copo de lugar.

Nunca!

Nunca! Que palavra estranha.
Nunca fiz tanta coisa!
Nunca disse todas as palavras,
Nunca fui, nunca voltei e,
Nunca estarei em todos os lugares!
Nunca saberei o que aconteceu!
Nunca me permiti!
Nunca pensei que meu pensamento
jamais repensou, mas não conseguiu
Ansiedade infâmia!
Nunca diga nunca! Já disseram
Mas essa palavra estranha está mais presente do que nunca
No nosso mar de impossibilidades.

Hoje andava sozinha...

Hoje andava sozinha e só me via e via tantos como eu a minha volta
Por quê?
Por que sozinha uns com os outros não nos tornamos, não mais solitários mas
Solidários
Das lembranças alheias que teimam escapar (mas não há ninguém para permitir)
Mas não é assim.
Talvez seja melhor assim,
Pois assim nos simpatizamos menos com nós mesmos e
Carregamos mais lembranças só nossas.